EJA E DIDÁTICA ...
Algumas relações entre as últimas leituras da semana que posso fazer são as que envolvem os erros “construtivos” de Emília Ferreiro e a alfabetização de Paulo Freire na EJA, é importante saber valorizar a aprendizagem de nossos alunos respeitando o processo de organização mental que os alunos estão fazendo, na EJA é muito importante à questão do respeito e incentivo e o conhecimento das etapas que cada aluno se encontra, valorizando a produção de cada um respeitando seus limotes e incentivando-os para ir além. A educação para Paulo Freire é o meio de luta para melhores condições, ele sempre defendeu a Educação de Jovens e Adultos e a alfabetização de acordo com as características destes educandos, de acordo com o seu perfil, buscando-se exemplos no trabalho, na vida social, visando uma educação libertadora. Essas ideais vão de encontro ao texto sobre métodos de projetos, proposto pela interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação onde a proposta é a preocupação com o interesse do aluno, com a integração do currículo, resolver os problemas da vida cotidiana dos alunos, fazer da sala de aula um lugar de inserção e participação do aluno. O projeto de trabalho possui uma dimensão socializadora.
PA
A retomado do processo de trabalho envolvendo o Projeto de Aprendizagem foi bastante rica, pois proporcionou uma retomada de todo o processo de aprendizagem. Nosso grupo procurou responder as perguntas de acordo com as aprendizagem, dificuldades e facilidades que teve ao longo do desenvolvimento do projeto. Tentamos recordar o que ficou realmente sobre o que é e como funciona cada etapa do PA. Interessante que relembramos vivências envolvendo o Projeto e percebemos que desde o início dele estamos muito voltadas para tudo que remete ao tema de nosso PA, Violência na Escola, há poucos dias à Zero Hora fez uma série de reportagens a respeito, e nós já havíamos lido as reportagens e as indicado lá no nosso PA. O projeto nos envolveu de tal forma que estamos sempre voltadas para o tema procurando informações sobre ele.
EJA
A reflexão aqui se faz sobre as ideias levantadas no fórum da EJA. Percebemos os grandes entraves e diferentes discursos referente à Educação de Jovens e Adultos. Os textos lidos trouxeram indicações sobre o trabalho nesta modalidade de ensino, entre elas está o respeito à particularidade do curso, seu público, o planejamento indispensável para o sucesso do trabalho, o respeito aos níveis de escrita que o aluno esteja (Emilia Ferreiro) entre outros... Também trouxeram as dificuldades enfrentadas como a evasão. Entre as discussões do fórum chegamos ao apontamento de outras dificuldades enfrentadas nesta modalidade que é a infrequência, a fragilidade emocional de nossos, a falta de planejamento por parte e professores, de organização por parte da escola, entre tantas outros ...
PA
Durante essa semana estávamos envolvidas com o PA. Descobrimos que o jornal Zero Hora está preparando uma série de reportagens que abordam o tema violência na escola. Interessante que a sociedade está se dando conta que a violência chegou na escola e que estamos virando reféns dela. O jornal faz apontamentos sobre o uso de medicação por parte dos professores e o apelo à brigada militar para intervir na busca de solucionar o problema. Sabemos que por enquanto a brigada militar é apenas um paliativo e que a sociedade inteira deve envolver neste problema que é social. A escola é reflexo da atual sociedade, que parece estar perdida, sem limites, sem perspectivas....
EJA
A EJA, Educação para Jovens e Adultos é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, ela tem como objetivo dar oportunidade àquelas pessoas, jovens e adultos, que por algum motivo abandoaram os estudos e não concluíram o ensino fundamental ou médio com a idade escolar e oportuna.
Os professores do EJA devem contribuir de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania, contribuindo para uma qualificação e preparação destes para o mundo do trabalho e para a vida.
Diante do mundo globalizado, e das diferenças sociais cada vez mais acentuadas, a educação surge como uma utopia necessária e imprescindível para uma camada social menos abastada na construção da paz, da liberdade e da justiça social.
Desta forma, a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequadas as necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/00 da CEB/CNE.
Os professores do EJA devem contribuir de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania, contribuindo para uma qualificação e preparação destes para o mundo do trabalho e para a vida.
Diante do mundo globalizado, e das diferenças sociais cada vez mais acentuadas, a educação surge como uma utopia necessária e imprescindível para uma camada social menos abastada na construção da paz, da liberdade e da justiça social.
Desta forma, a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequadas as necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/00 da CEB/CNE.
Letramento, o prazer da leitura.
... Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a
ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica
de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade.
(Paulo Freire)
Por muitos anos a função de alfabetizar era a de ensinar a decifrar códigos e avaliar as crianças de acordo com o certo e errado na linguagem da escola. Atualmente além de decifrar códigos precisamos nos preocupar com o letramento, ensinar nossos alunos a função da leitura e escrita e sua importância social. O papel do professor é o de ensinar a ver o mundo. Isso tem início quando o professor abre um livro e conta uma história, ele não está apenas ensinando o alfabeto, sílabas ou frases e sim ensinando o prazer pela leitura, despertando em seus alunos curiosidade, criatividade e gosto por ela. Instiga nas crianças o desejo de decifrar o que aquele livro esta trazendo.
Assim sendo, mais importante que decodificar símbolos, se faz necessário compreender a funcionalidade da escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual este está inserido. Pois além de alfabetizado este cidadão é letrado, com capacidade de compreender e interpretar o que lê.
ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica
de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade.
(Paulo Freire)
Por muitos anos a função de alfabetizar era a de ensinar a decifrar códigos e avaliar as crianças de acordo com o certo e errado na linguagem da escola. Atualmente além de decifrar códigos precisamos nos preocupar com o letramento, ensinar nossos alunos a função da leitura e escrita e sua importância social. O papel do professor é o de ensinar a ver o mundo. Isso tem início quando o professor abre um livro e conta uma história, ele não está apenas ensinando o alfabeto, sílabas ou frases e sim ensinando o prazer pela leitura, despertando em seus alunos curiosidade, criatividade e gosto por ela. Instiga nas crianças o desejo de decifrar o que aquele livro esta trazendo.
Assim sendo, mais importante que decodificar símbolos, se faz necessário compreender a funcionalidade da escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual este está inserido. Pois além de alfabetizado este cidadão é letrado, com capacidade de compreender e interpretar o que lê.
Falar, escrever e ler...
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Falar, escrever e ler são três ações diferentes, a casos de pessoas que conseguem falar e expressar bem suas idéias, porém não às escrevem ou lêem de forma correta.
A nossa fala, a nossa escrita e a nossa leitura não acontecem sempre da mesma forma, depende do lugar onde nascemos, das pessoas com as quais convivemos, do lugar onde estamos, bem como, com quem estamos falando, o que estamos lendo e para quem estamos lendo.
Nossa cultura que é muito rica e diversificada, e vem ao longo do tempo passando por várias alterações.
É necessário considerar a cultura e o grupo social ao qual pertence cada indivíduo para que possamos compreender o real significado da palavra escrita e falada, para assim valorizar a multiplicidade dos discursos.
“ A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal\ sofisticada\ planejada, assim como a fala , não é em todas as situações informal\ coloquial\ e sem planejamento"(Kleiman, 1995).
Falar, escrever e ler são três ações diferentes, a casos de pessoas que conseguem falar e expressar bem suas idéias, porém não às escrevem ou lêem de forma correta.
A nossa fala, a nossa escrita e a nossa leitura não acontecem sempre da mesma forma, depende do lugar onde nascemos, das pessoas com as quais convivemos, do lugar onde estamos, bem como, com quem estamos falando, o que estamos lendo e para quem estamos lendo.
Nossa cultura que é muito rica e diversificada, e vem ao longo do tempo passando por várias alterações.
É necessário considerar a cultura e o grupo social ao qual pertence cada indivíduo para que possamos compreender o real significado da palavra escrita e falada, para assim valorizar a multiplicidade dos discursos.
“ A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal\ sofisticada\ planejada, assim como a fala , não é em todas as situações informal\ coloquial\ e sem planejamento"(Kleiman, 1995).
Estimulando a criatividade na sala de aula...
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Usar estratégias de ensino que propicie uma atmosfera de inspiração da criatividade na sala de aula.
Incentivar e orientar os alunos a buscar informações adicionais sobre assuntos de seu interesse, divulgar o trabalho realizado pelos alunos, relacionar o conhecimento ensinado ao cotidiano dos alunos, abordar assuntos que sejam conectados entre si e despertem o interesse dos alunos.
"O esforço do individuo não é o bastante para o desenvolvimento do seu potencial criador; o contexto social no qual ele está inserido desempenha papel determinante na estimulação das habilidades criativas."
Usar estratégias de ensino que propicie uma atmosfera de inspiração da criatividade na sala de aula.
Incentivar e orientar os alunos a buscar informações adicionais sobre assuntos de seu interesse, divulgar o trabalho realizado pelos alunos, relacionar o conhecimento ensinado ao cotidiano dos alunos, abordar assuntos que sejam conectados entre si e despertem o interesse dos alunos.
"O esforço do individuo não é o bastante para o desenvolvimento do seu potencial criador; o contexto social no qual ele está inserido desempenha papel determinante na estimulação das habilidades criativas."
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